NEUTRALIZADOR DINÂMICO HÍBRIDO ELETRO-VISCOELÁSTICO: ANÁLISE E REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL

06/07/2010 09:38

Dissertação apresentada pelo Engenheiro Eletricista Rodrigo Féder Paraná para obtenção do título de Mestre em Engenharia junto à UTFPR, campus Curitiba.

 

Dissertação RODRIGO FÉDER PARANÁ.pdf (5,4 MB)

 

Resumo:RLC série.

Neutralizadores dinâmicos de vibrações são utilizados há cerca de um século

para atenuar vibrações e ruídos emitidos por estruturas mecânicas diversas.

Recentemente, neutralizadores viscoelásticos vêm sendo empregados devido à

simplicidade e precisão de modelagem por parâmetros equivalentes generalizados e

derivadas fracionárias, facilidade de construção e vantagens de projeto, como

aplicação em banda larga de freqüência e dissipação significativa de energia.

Entretanto, variações de temperatura alteram as características do material

viscoelástico com que o dispositivo é confeccionado, causando perda de

desempenho ótimo de projeto. Neste trabalho, um modelo matemático para a

variação de freqüência natural do neutralizador viscoelástico com a temperatura é

proposto, quantificando em simulações sua perda de desempenho. Um neutralizador

dinâmico de vibrações híbrido eletro-viscoelástico é modelado, sendo seus

parâmetros equivalentes obtidos analiticamente. A componente eletrodinâmica deste

neutralizador, composta de um ímã permanente, bobina móvel e circuito elétrico

associado, tem a função de compensar perdas por dessintonização e é comparada

com modelos mecânicos. O neutralizador híbrido é otimizado e seu desempenho

medido para diversos cenários de atuação. Verifica-se, através de simulações, que

os melhores desempenhos ocorrem para altas temperaturas e baixas freqüências

naturais do sistema primário, independentemente da massa do sistema primário ou

material viscoelástico utilizado. A atuação do neutralizador híbrido com a bobina

 

Um protótipo é construído e medições são efetuadas, confirmando-se a atuação do

dispositivo em compensar perdas por dessintonização para temperaturas maiores

que a de projeto, através, principalmente, da adição de amortecimento ao sistema.