Sensor de Cheiro

24/08/2010 08:42

Um estudo publicado na revista PNAS promete detectar e identificar o cheiro de certas substâncias. Para isto, os cientistas japoneses usaram óvulos de rã-de-unhas-africana (Xenopus laevis) como o meio onde é feita a medição do pulso elétrico.

Basicamente os óvulos são enriquecidos quimicamente para que seja criada uma proteína em sua extremidade, gerando uma menbrana, quando uma molécula de odor adere a membrana o receptor abre-se deixando entrar íons positivos que são lidos pelo software calibrado com odores conhecidos.

A grande limitação do sistema é que os odores só podem ser captados de ambientes fluidos, gases pouco solúveis estão fora e os odores devem ser conhecidos e cadastrados no software.

Mas as aplicações deste "nariz" pode ser o futuro para detecção de vazamentos em localidades com grande exposição a gases (Refinarias), pois poderão identificar no ato se o gás é perigoso, e qual é o gás que esta vazando. Os sistemas atuais trabalham com a identificação de concentração, e podem ser driblados se ocorrer "diluição" em outro fluido (como o ar é um meio fuido, podem ser agregados a ele diversos gases e nem todos benéficos a nossa saúde), que pode ser ainda mais tóxico.

Outra aplicação estudada é para segurança de ambientes públicos, alvos de ataques terroristas por gás.

Tem sido a maior preocupação do governo Japones desde o ataque ao metrô de Tóquio, onde diversas pessoas morreram intoxicadas e o sistema falhou em identificar o teor tóxico do ar antes que fosse tarde demais.